Opúsculos por Alexandre Herculano - Tomo 08 by Alexandre Herculano
Opúsculos por Alexandre Herculano - Tomo 08 by Alexandre Herculano
Considerámos já em si a pena de morte: vimos que nenhuma sanc??o tinha nos principios constitutivos da sociedade; antes era, em respeito a elles, um absurdo contradictorio. Falta examinar a quest?o pelo lado da necessidade: vêr, se como quer De Maistre, todo o poder, grandeza e subordina??o repousam no algoz; e se a espada da justi?a deve estar sempre desembaínhada para amea?ar e ferir de morte.
Tirai, diz aquelle fautor e apologista do despotismo, tirai do mundo o carrasco, esse agente incomprehensivel, e no mesmo instante a ordem se trocará em cháos, os ermos soverter-se-h?o, a sociedade desapparecerá.
é esta a linguagem de um dos mais habeis propugnadores do absolutismo na Europa. Foi este o resultado rigorosamente logico que elle deduziu dos seus principios politicos. Qual será a deduc??o de principios contrarios, de principios liberaes? Parece que a opposta. E com effeito foi a que delles deduzimos no antecedente artigo: vejamos agora qual a necessidade e a utilidade social da pena de morte.
E um facto ahi está-um facto perenne e innegavel-a historia criminal dos povos modernos, comparada com a frequencia dos supplicios. N?o falaremos de épochas de convuls?es politicas; porque a exalta??o das paix?es converte ent?o o homem em anjo de heroismo e resigna??o, ou em demonio de barbaria e vileza: mas consideremos os tempos ordinarios de cada sociedade, seja qual f?r a sua fórma politica de existir; vejamos se o cadafalso serve, em verdade, para reprimir crimes, porque, na falta de outros meios para alcan?ar aquelle fim, elle seria uma necessidade pública.
Como n?o é possível chamar a juizo a historia de todas as na??es da Europa, até porque escaceiam os apontamentos estatisticos desta especie na maior parte dellas, olhemos só para a Fran?a e Inglaterra.
Na Fran?a é indubitavel que ha uma repugnancia visivel á commina??o da pena de morte: a guilhotina, t?o rica de victimas durante a revolu??o, quasi que se vê hoje abandonada; e se muitas vezes a brandura e a philosophia faltam nas leis, est?o no caràcter do povo, e na consciencia dos juizes.
A Inglaterra foi no século XVIII, e ainda nos segundos dez annos do reinado de Jorge III, o país classico da f?rca, e a pena capital, segundo Mr. Phillips, dava a Londres umas parecen?as de a?ougue; hoje a Inglaterra está longe desta crueldade, mas ainda excede muito a Fran?a no numero das execu??es annuaes.
Em Fran?a, segundo um relatorio do ministro da justi?a, de 1829, vê-se que num anno, de 4475 criminosos julgados, tinham sido condemnados á morte só 89. No anno de 1833 aquelle país, tendo crescido em popula??o tinha diminuido em criminosos, pois só houve 4418, dos quaes apenas 74 foram condemnados á pena última.
Todos sabem que a popula??o da Inglaterra é bastante inferior á da Fran?a. A somma dos criminosos convencidos na Gr?-Bretanha era de pouco mais de 10:000 em 1829, sendo destes condemnados á pena última 1:311. Em 1832 houve 14:947 senten?as; n?o sabemos quantas de morte: mas basta-nos saber que a pena última imposta á nona parte dos criminosos em Inglaterra, em 1829, sendo em Fran?a, no mesmo anno, imposta á quinquagesima parte delles, n?o embara?ou que naquelle país a criminalidade fosse em progresso, emquanto neste foi em diminui??o.
Que prova isto? Que o supplício nada influe nas ac??es dos homens: que se devem buscar as causas que os levam a perpetrar delictos, para as remover, emvez de erguer cadafalsos, que destroem o criminoso, mas n?o impediram que elle o fosse. Um homem honrado ultrajado, n?o dista um passo de ser um assassino: n?o espereis que elle o seja, para depois o enforcardes: dai-lhe leis que tomem a seu cargo desaffrontá-lo. Um desgra?ado, rodeado de filhos, sem ter um bocado de p?o que lhes dê, vai converter-se num salteador da via pública; n?o espereis que elle o seja para depois o enforcardes: abri ao povo o caminho de ganhar a vida na lavoura, no commercio ou na industria, e os salteadores desapparecer?o. Uma crean?a de tenra idade mostra índole perversa, annuncia para a idade viril um malvado: moderai-lhe e torcei-lhe essa índole na infancia, creando uma educa??o pública, que n?o existe; n?o espereis que ella seja homem e criminoso, para depois a enforcades: guiai bem a mocidade e os crimes rarear?o.
Virá alguem com dizer que no estado actual da sociedade, existindo essas causas de crimes que apontámos, n?o é possivel apagar dos códigos criminaes as leis escriptas com sangue? P?r esta objec??o será daqui a cincoenta annos uma vergonha: ha tambem cincoenta annos que se julgava impossivel sustentar colonias sem o tráfico dos negros: quem, sem córar, se atreverá a dizê-lo hoje? Ainda ha pouquissimos séculos, os tractos e as fogueiras eram no entender de muitos politicos instrumentos necessarios da existencia social. No tempo dos hebreus era considerado o exterminio de ra?as inteiras como outro elemento da sociedade. Se conhecessemos a historia primitiva do género-humano, talvez lá achássemos ainda mais horriveis necessidades sociaes.
Felizmente o progresso intellectual e moral n?o pára: a última preocupa??o das épochas de barbaridade passará: a palavra algoz chegará a ser um archaismo: e os cadafalsos apodrecidos e roídos dos vermes ser?o algum dia, um monumento dos delirios e erros do passado.
A IMPRENSA
Opúsculos por Alexandre Herculano - Tomo I by Alexandre Herculano
Opúsculos por Alexandre Herculano - Tomo II by Alexandre Herculano
Opúsculos por Alexandre Herculano - Tomo VII by Alexandre Herculano
He backed her against the wall, his voice a low growl. "Don't call me uncle." A teasing smirk touched her lips. "I gave you everything," she whispered. "But you said I was your partner's daughter. That it could never work. The choice was always yours." Prince Matthew's hand cradled her throat, his dominance a palpable force. "The age gap is nothing! only few years. I am not your uncle." The fear of losing her shattered his control. His mouth crashed down on hers in a searing, desperate kiss. His mind screamed that she was forbidden, but his body craved her, and his wolf demanded to claim its mate. With a final surrender, he pressed his teeth to her neck, marking her forever. "You are mine," he vowed possessively. "Only mine." As a billionaire hiding his identity as the next Alpha King, control was his currency. He never expected to fall for his best friend's rebellious daughter. One night was a mistake. A second was a betrayal. But claiming her as his mate? That was a risk he was finally willing to take.
Hidden for years by the state despite a fortune worth billions, Grace bounced through three foster homes. At her fourth stop, the wealthy Holden family showered her with care, sparking spiteful claims she was a despicable grifter. Those lies died when a university president greeted her. "Professor, your lab's ready." A top CEO presented a folder. "Boss, our profits soared by 300% this year!" An international hacker organization came to her doorstep. "The financial market would crash without you!" Colton, a mysterious tycoon, pinned her softly. "Fun's over. Let's go make some babies." Grace's cheeks flared. "I didn't agree to that!" He slid a black card into her hand. "One island per baby."
Lucille was one of the most skilled female assassins, and on the previous night, she embarked on a top-secret mission. However, the mission's details were leaked, leading to her untimely demise at the hands of a traitorous companion. She never discovered the identity of the person who betrayed her before her death. But by some miracle, she was granted a new life, and was reborn as a girl with the same name. Determined to uncover the truth and seek revenge for her family, Lucille seized her second chance at life. She planned to avenge her loved ones. However, her plans were complicated by Joseph, an apparently frail man who was actually skilled in martial arts. And he seemed to fall for her deeply, now this newfound knowledge only added to the complications of Lucille's revenge plan...
After being kicked out of her home, Harlee learned she wasn't the biological daughter of her family. Rumors had it that her impoverished biological family favored sons and planned to profit from her return. Unexpectedly, her real father was a zillionaire, catapulting her into immense wealth and making her the most cherished member of the family. While they anticipated her disgrace, Harlee secretly held design patents worth billions. Celebrated for her brilliance, she was invited to mentor in a national astronomy group, drew interest from wealthy suitors, and caught the eye of a mysterious figure, ascending to legendary status.
"My sister threatens to take my mate. And I let her keep him." Born without a wolf, Seraphina is the disgrace of her pack-until a drunken night leaves her pregnant and married to Kieran, the ruthless Alpha who never wanted her. But their decade-long marriage was no fairytale. For ten years, she endured the humiliation: No Luna title. No mating mark. Just cold sheets and colder stares. When her perfect sister returned, Kieran filed for divorce the same night. And her family was happy to see her marriage broken. Seraphina didn't fight but left silently. However, when danger struck, shocking truths emerged: ☽ That night wasn't an accident ☽ Her "defect" is actually a rare gift ☽ And now every Alpha-including her ex-husband-will fight to claim her Too bad she's done being owned. *** Kieran's growl vibrated through my bones as he pinned me against the wall. The heat of him seared through layers of fabric. "You think leaving is that easy, Seraphina?" His teeth grazed the unmarked skin of my throat. "You. Are. Mine." A hot palm slid up my thigh. "No one else will ever touch you." "You had ten years to claim me, Alpha." I bared my teeth in a smile. "Funny how you only remember I'm yours... when I'm walking away."
Sophie stepped in for her sister and married a man known for his disfigured looks and reckless past. On their wedding day, his family turned their backs on him, and the town laughed behind their hands, certain the marriage would collapse. But Sophie's career soared, and their love only deepened. Later, during a high-profile event, the CEO of some conglomerate took off his mask, revealing Sophie's husband to be a global sensation. *** Adrian had no interest in his arranged wife and had disguised himself in hopes she would bail. But when Sophie tried to walk away, Adrian broke down and whispered, "Please, Sophie, don't go. One kiss, and I'll give you the world."
© 2018-now CHANGDU (HK) TECHNOLOGY LIMITED
6/F MANULIFE PLACE 348 KWUN TONG ROAD KL
TOP
GOOGLE PLAY