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Chapter 6 No.6

Word Count: 1645    |    Released on: 06/12/2017

e Roque da Cunha esquivarem-se rapid

escriv?o murmurou sinistra

gum de nós faltar ao que dev

bosa, sacudindo-lhe a m?o com a solemn

, até Lisboa, Domingos Leite n?o desfitou a

creancinha festejava o pai, batendo palmas, e exuberando de alegria no riso que tanto lhe brincava nos labios como nos olhos. Do

Maria Isabel entre meiga e atemorisada, já qu

ante-camara. Ahi, Domingos Leite, voltando-se para a mulher,

, e volte, que pr

mingos? Que queres dizer-me? Podes fallar, que a tua

de riso por entre os dentes cerrados; e logo, arruga

me pe

la pendente dos bra?os, fechando a porta da ante

lagrimas, e, solu?ando no seio d'ella, queria talvez evitar que a mulher lhe ouvisse os gemidos. Deteve-se largo espa?o assim, até que uma escrava, passando acaso, o surpresou n'aquelle lance. Como v

do pulso de Maria, empurrou-a para sobre um

ncia n?o costuma assim

saber que mal te fiz!... Sahiste

ta casa? Tinha alegria ou remorso de me enganar com juramentos sacrilegos, invocand

buciou Maria Isabel, menos affoita do qu

a-me que conceito formou de mim, quando, depois de eu ter sahido d'aquella alc?va na primeira noite de meu deshonrado consorcio com uma manceba de padre

que a estrangulavam. Elle arrancou

extremos de noivo no primeiro dia da sua felicidade? Imaginou que eu fosse um vil, que se habituou á deshonra, a troco

?o

.. o

a te sup

e ent?o e

ado...

vil, conformado com a deshonra, ou enganado, isto é,

Matae-me, Senhor!-e punha os olhos sinc

emorsos de mentir t?o torpemente a um homem que tinha direito a encontrar esposa honrada! Bem sabia que eu n?o era marido que se vendesse, e trocasse a ignominia da pobresa pela ignominia de uma manceba de clerigo com alguns mil cruzados. Quem a privou de me dizer, quando fallou a só commigo; que na sua vida havia desaires

rou-se aos pés do

verda

or indissoluvel do padre!.. E que sou eu ent?o diante de si e diante do mun

que lhe abra?ava os joelhos, e, dados alguns passos, parou

nze annos, resvalar á voragem das loureiras secretas por entr

ei que vou morrer... Se me tu n?o matares, heide eu matar-me!. Ai! minha quer

o n?o se matam, porque... est?o mortas... Quem teve a coragem

deshonra... Passára a minha infancia entre meus paes. Minha m?e

a voz, o marido, que parecia ferozme

ar por miudos a historia

r d'esta desgra?ada?... Eu só soube que estava perdida, quan

ndo-se indigna, fez-me descer na rampa da

ente resolu??o-Esmague-me, que e

res s?o dignas de morrerem ás m?os de homens honrados. Entretanto, dê-me o

hesitou; mas um arremêsso de impaciencia, e duas fortes punhadas que elle deu no espaldar do pre

os cruzadas sobre o peito e os olho

s postos no pavimento-conte desde o principio essa historia... Como foi que o padre lhe fez

e devia figurar-se um dia de tormentos a Maria Isabel: t?o

ra já vislumbravam sentimentos de compaix?o, porque

proferidas com gravidade, ma

commigo, essa crean?a, que eu adoro, será sua tambem; mas, se este viver lhe n?o quadrar, eu sahirei com minha filha; e farei que ella nunca saiba que

mo tua criada, se assim o quizere

timaram, ou tredamente se dissimularam... Esta casa é bastante grande. Podem viver n'ella duas pessoas sem se encontrarem. A senhora é rica: administre o

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