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Chapter 7 No.7

Word Count: 1757    |    Released on: 06/12/2017

ra pelas revela??es que fizera a Roque da Cunha, avisou padre Luiz

evou á imprudencia de se gabar d'um delicto que elle julgava já esquecido e delido como o b?lo avinha

arente esporeou-lhe a diligencia na obten??o da prebenda; para o que, logo na mesma hora, se foi pessoalmente

já amestrada em amores, quando o cauto clerigo a installou na freguezia de S. Mamede, no Bêco dos Namorados,-nome gracioso que desdizia da immundicie d'aquella escura alfurja, apenas palmilhada a horas mortas, p

m por aquelles sitios desfrequentados lhe faria espera. Ainda assim, como o seu mêdo era mais de clerigo do que de homem, e o escandalo o assustasse mais do que a lucta, cingiu um corre?o de pistolas, en

cando das Pedras Negras2 dois vultos, que pareciam, no moverem-se umas sombras; e sendo dois homen

te-A tua paragem é esta; a minha é a outra. Dou-te o ponto mais arriscado, vist

rido e amante vilipendiado. Era atroz. Mas esse homem, ébrio ou infame, proferira com fatuidade o nome de Maria Isabel, conspurcando-lhe a fama, e assoalhando a deshonra do marido ao sêvo dos seus muitos inimigos, invejosos do patrimonio da esposa ou do rendoso officio com que el-rei lhe premiára intelligentes servi?os. O orgulho afinal amorda?ara o instincto da justi?a; ainda assim, a batalha travada na consciencia de Domingos Leite era despeda?adora. A espa?os, mettia-lhe horror na

eflectiu Domingos Leite que Roque da Cunha se encontrára com o padre; e, por saber que a arma do seu confidente era o punhal, inferiu que o outro desfechára com elle. Isto col

m corpo já cambaleante, e ouviu o rouquejar de moribundo, que pedia misericord

lo decimo golpe que Roque lhe vibrou ao peito; e quando Domingos Leite se abeirou do

da Cunha-Olha do que eu te livrei, rapaz!... Vê lá se o

ue cahira de bru?os, esfor?ou-se para ir exami

capa o sangue que lhe gotejava da face

tá morto...-respondeu t

itar-volveu Roque, e sahiu pelo outro lado, descendo a cal?ada de S. Chrispim; e, atrav

encia de experto boticario, que o pelouro resvalára na m

adre vinha entrando ao Beco dos Namorados, quando elle, ouvindo passos, se cozêra com a sombra de um cu

Um gato brinca com a ratazana que a final estripa; mas, se é c?o o inimigo, o gato crava-lhe as unhas logo nos gorgomilos, e n?o brinca. Deu-se com o perro do clerigo o mesmo cazo. Perguntou-me quem era, de pistola abocada. Respondi-lhe com as punhaladas, que o escriv?o do corregedor ámanh? dirá quantas foram. Atirou-me á cabe?a ainda antes que eu lhe tocasse. Folgo de ter luctado com um homem. Se eu tivesse matado um poltr?o

e morreu primeiro que esse homem... que devia morrer. O meu desejo seria tel-o morto, para me apresentar á justi?a, e dizer: ?fui eu quem o matou; matem-me, que me dispensam d'um martyrio sem fim!..? E, se aconte

r?o esfarrapado. Depois, trarás o betume com que se fecham estas gretas, e cuidarás de mim, mandando-me da estalagem do hespanhol do Largo do Forno umas empadas de gallinha, e do ar

ite Pereira, entrando em sua caza com todas as precau??es para n?o ser ouvido, fechou-se no seu quarto, abriu a janella para senti

o da honra!... Bem me dizias tu, minha sancta m?e, que eu fazia mal em deixar a caza, onde

a deitar-se com o pai. Foi abrir a porta, tomou-a do collo da ama, agazalhou-a no peito, porque a menina tremia de frio, aqueceu-lhe o

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