o por varios modos, tanto que o cadaver appareceu,

lator perigoso. Diziam outros, mais plausivelmente, que o padre acabára ás m?os dos vingadores do arcebispo Sebasti?o de Mattos e seus cumplices, levados ao patibulo pela dela??o do seu ignobil confidente. Outros finalmente accusavam sem ra

ou-se a

iro, primo do clerigo morto. O testemunho deste sujeito, for?ado a confessar a Roque da Cunha o que

te fruiam os seus direitos de cidad?os bem procedidos. N?o succedeu o mesmo com Ruy Pires da Veiga, que se homisiou, quer en

inferiram d'ahi que na morte do antigo official de Miguel de Vasconcellos, e secretario p

irm? era já falecida de paix?o em rigorosa clausura, appareceu na c?rte a defender-se da calumnia. A voz publica, espica?ada por este novo estimulo, deu

. Jo?o IV, que de sobra sabia quem era o

á pelos creditos em que o trazia abonado o seu ministro e mordomo-mór marquez de Gouvêa. E, posto que el-rei timbrasse na rigorosa execu??o das leis, suspendendo agora a devassa, parecia indultar Domingos Leite p

s executores, o que sabia de Domingos Leite Pereira e de sua mulher. O marquez respondeu que o seu secretario, desde a m

a de bem casados...-obse

ouvi dizer que pensava em sahir da corte, e recolher-se a Guimar?es ao amparo de seu pai; mas que o n?o faria sem levar comsigo a filha; receava, porém, que a mulher, irritada por se lhe tirar a filha, desse occasi?o a divulgar-se um opprobrio nocivo á crean?a que elle queria defender da deshonra da m?e. Fiz quanto pude em despersuadil-o de tal proposito, incutindo-lhe sentimentos generosos de perd?o á esposa por amor da filha. Este argumento n?o o convenc

que é muito formos

ssa Magestade viu mais galante mulher, sendo a c?rte da

u proce

Vossa Magestade crê que t?o sómente os mestres de meninas tem a fortuna de armar em segredo as suas aboizes a estas avezinhas innocentes; e, depois

tem salvo á sombra de Domingos Leite, e de alguns servi?os que me fez. Sei que máo homem é, desde que ha seis annos me denunciou Mathias de Albuquerque por motivos de odio pessoal. Mas este e outros eguaes membros gangrenados n?o os posso amputar cerces, em quanto preciso me for espiar uns infames com outros infames. Se nos n?o valermos de quem os conhece de intimidade, n?o teremos quem nos ponha de sobreaviso. Já o marquez sabe a raz?o porque Roque da Cunha está logrando a impunidade de Domingos Leite. Porém, desde que Ruy Pires

. Jo?o IV esfriava a coragem dos poucos que privavam da sua confian?a, quando dava ordens com t?o carregado e res

a partida, e n'esse intuito come?ou perguntando ao monarcha se era for?osa a

resp

rque depois de ámanh? fecha-

o de Bragan?a. Latejou-lhe talvez nas arterias o sangue castelhano de seu pai, conde de Portalegre,

binete. Referiu-lhe o que se passára com el-rei, deplorando a fata

a nova, com exterior

a salvar Roque da Cunha. Nada monta para mim a vida, se sou obrigado a desterrar-me, e deixar a minha filha-unico amor que me ficou ao de cima d'este abysmo em que me vejo

depressa quanto eu desejo, sr. Leite, creia que heide co

marquez...-acudi

ande?! Por

lá fora de Portugal um p?o q

m.ce n?

no sem patria. Verdade é que meu pae, o cuteleiro de Guimar?es, apesar de eu lhe pedir que sahisse da forja e descansasse, com os seus haveres e os meus, o restante da v

. Leite, desde que casou, tem

unto á desgra?a de perder uma mulher que adorava, tres grandes infortunios: n?o terei de hora ávante patria, nem filha, nem meios de que viver com honrada independencia. Dos bens de Maria Isabel n?o levarei um ceitil, sr. marquez. Aqui mesmo, se v. ex.a me permitte, escreverei a meu pae, a fim de o preparar para o g

ia, parando a cada palavra a penna, á espera que as palpebras embebess

ando eu tiver partido, mande-a v. ex.a buscar e falle-lhe de mim... Pede-lh'o esta alma que se me parte de ang

esanime de voltar a Portugal, sr. Leite. Eu quero ainda vêl-o hoje á noite. Vá

e o es